terça-feira, 27 de outubro de 2009
Humanidade
Hoje eu decidi fazer algo novo, decidi ouvir o som abafado do meu sussurro e percebi que algumas coisas são inexplicáveis. E permanecerão para sempre, imutáveis. Olhei-me atentamente e vi-me como realmente sou pela primeira vez. Olhei-me sem hipocrisia, sem máscaras, sem desculpas; desnudei-me de mim mesma, meu coração guiou-me a um encontro coma minha humanidade. Pude perceber que me tornar humana significa reconhecer que não sou perfeita, que sou passível de errar, que não preciso ter todas as respostas. Percebi que tenho deficiências, áreas de sombra, desejos ocultos, fraquezas que não podem ser confrontadas. Rasguei-me por dentro ao confrontar-me com minha humanidade. Percebi que viver no contexto da eternidade significa considerar-se infalível, ser cheia de arrogância, achar-se acima do bem e do mal, ser intolerante, julgar as pessoas por suas falhas, não ser compassivo, chagar ao extremo na busca da perfeição, que alto preço a se pagar! Entretanto não abro mão mais da minha humanidade mas também serei mais tolerante, menos arrogante e mais compreensiva, saberei amar de maneira plena, livre de pré-conceito e preconceito. Essa será a minha eterna busca : morrer para mim mesma e renascer MAIS HUMANA a cada novo dia! (Heloisa Amaral)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário